Meu primeiro amor foi na adolescência, quando ainda estava longe de entender o amor. Mas sentia uma forte atração por uma menina da minha escola, seu nome era Gabriela. Ela fazia parte de meu “elenco de primeiro amor”. Passava dias e noites pensando nela, imaginando como seria seu beijo e o som da sua voz. Minha adolescência foi um turbilhão de emoções e desejos, e Gabriela era o centro do meu universo. Lembro-me de como meu coração batia forte ao ouvir seu nome na chamada da escola. Ela era tão linda e graciosa, eu não podia deixar de admirá-la. Tinha olhos castanhos profundos e um sorriso que iluminava o meu dia. Porém, nunca tive coragem de declarar meu amor por ela. Eu não sabia como expressar meus sentimentos naquela época. Só ficava observando e admirando ela de longe. Hoje, anos depois, ainda lembro com carinho e saudade meu “elenco de primeiro amor” que incluía Gabriela. Aprendi que o amor não tem idade e nem hora para começar. E que muitas vezes, as paixões adolescentes nunca se acabam, mas se transformam em grandes amizades ou em novos amores.